Eugénio Costa Almeida

No âmbito da African Standby Force (ASF), a força militar de intervenção rápida da Comunidade Económica dos Estados da África (CEEAC), a Força Multinacional da África Central (FOMAC – Force Multinationale de l’Afrique Centrale ou ECCAS Standby Force), vai passar integrar forças militares santomenses, passando a FOMAC integrar cerca de 4.800 homens. Esta decisão aconteceu com a reunião de peritos militares, havida em São Tome, entre 11 e 14 de Setembro, e que tinha como tema principal a «Atualização do Catálogo das Capacidades da Força Multinacional da África Central» visando definir uma Estratégia de Regional de Segurança, até o ano de 2020. Segundo o Chefe de Estado Maior da Força Multinacional da CEEAC, o Brigadeiro Daniel Saviemba, parece que é desta vez que a FOMAC conseguirá reunir uma força multinacional militar – criada em 2008 mas que as sucessivas crises político-militares na região andava a protelar esse desiderato –, cuja missão principal é garantir a paz nesta sub-região económica, sob mandato da União Africana e do Conselho de Paz e Segurança da África Central (COPAC). De notar que Angola, donde é oriundo o Brigadeiro Saviemba, também faz parte da SADC Standby Brigade (SADC SF), da sub-região africana da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC – Southern Africa Development Community), juntamente com a África do Sul, Botswana, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Swazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe. Por sua vez, são Estados-membros da FOMAC, Angola, Burundi, Camarões, Chade, Gabão, Guiné-Equatorial, República do Congo, República Centro-Africana, República Democrática do Congo e São Tomé e Príncipe. Publicado no Africa, Defence & Security, em 22 de Setembro de 2017: https://africadefesaeseguranca.wordpress.com/2017/09/22/sao-tome-e-principe-passa-a-integrar-a-forca-militar-multinacional-da-ceeac/

Partilhe este artigo
Pin It

Escreva-me

Pesquise no site