«Decorreu no dia 25 de Março no Pestana Palace em Lisboa, o Jantar-Debate incluído nas comemorações dos 50 anos da Independência de Angola que o CEDESA leva a cabo durante este ano com o tema Trump e África: Vitória da China e Rússia?
Estiveram presentes académicos, jornalistas e empresários com ligações a Angola, um conjunto diverso de personalidades que debateu de forma viva e livre o tema, sem facciosismos e de maneira construtiva.»
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Tive intervenção de abertura, onde apresentei a minha visão sobre este assunto, tendo abordado que os principais factores da administração Trump que poderão desestabilizar as relações entre os EUA e África, não só no ponto de visto político-diplomático e económico-financeiro, mas também, a nível político-securitário, principalmente, qual será o futuro papel da US-Africom e como esta política de Trump poderá condicionar os futuros exercícios militares que, anualmente, ocorrem e, várias áreas do continente Africano. Simultaneamente, foram abordadas eventuais vantagens para Rússia - o apoio a Golpes de Estado em África via antigo Grupo Wagner (hoje Africa Corps) e dividendos políticos e minerais desses apoios - e para a China, que, segundo a minha opinião, principalmente, no que tange à China, poucos serão. Alertei, ainda, para o facto de que, a Rússia e a China, não são os únicos players importante que emergem em África e que terão tantos ou mais dividendos que russos e chineses. No caso, referi o impacto, que já se vai sentido, da Índia - principalmente junto dos jovens africanos com a disponibilização de tecnologias mais baratas - e da Turquia - que emerge como um dos mais importantes fornecedores de material de guerra junto de muitos países africanos.
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