Eugénio Costa Almeida

RPCP 4 2014 capa pp
A Primavera Árabe e o impacto em Angola

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1. Introdução
A expressão Primavera Árabe, numa clara alusão à Primavera de Praga (de Janeiro a Agosto de 1968), deveu-se a um evento iniciado na Tunísia, em 18 de Dezembro de 2010, devido à auto-imolação de um engenheiro, de nome Mohamed Bouazizi, como forma de protesto contra a corrupção policial e maus tratos que os vendedores ambulantes sofriam nas mãos das autoridades.
Este acto desesperado, que terminou com a própria vida de Bouazizi, daria consequência ao que, mais tarde, viria a ser reconhecido por Primavera Árabe, desdobrou em inúmeros protestos na Tunísia, seguidos de uma onda de instabilidade que atingiu a Argélia, Jordânia, Egipto e o Iémen, com as maiores, e mais organizadas manifestações que ocorrem em um “dia de fúria” (Guidère, 2012). Mais tarde atingiram a Líbia, a Turquia e a Síria.
Dava-se início a uma revolução democrática nos países árabes, no “umbigo do Mundo” (Tomás, 2013). Para isso, muito contribuíram as chamadas “redes sociais” que sustentaram um forte papel para o derrube de muitas das autocracias que vingavam, há anos, no norte de África, Médio Oriente e na Península Arábica.
(...)

Publicado na Revista de Ciência Política (Portuguese Journal of Political Science), nº 4 ! 2014; coordenação de Raúl Braga Pires; pode continuar a ler o texto, na íntegra, no RPCP ou em Academia.edu;.

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