“A Democracia é uma vasta experiência humana que implica desenvolvimento da consciência cívica e da cidadania”. Assim introduz Jorge Castelo David esta sua obra que pretende possa ser um valioso contributo para a consolidação das consciências cívicas em favor de uma nobre missão para qual todo o cidadão deveria ter o direito de a usufruir: votar.
Votar conforme o que diz e aponta a sua consciência e não votar conforme ditam os valores amorais de ditadores, autocratas e pseudo-democratas. Ou seja, e pós-citando o autor, todo o cidadão quando vota, aspira que o seu voto possa-lhe permitir viver numa sociedade democrática e próspera, naturalmente responsável, onde as “acções de todos prosseguem como objectivo único, sacro e final, o desenvolvimento humano”.
Mas esse é o grande problema da moderna sociedade cívica africana.
Durante décadas ensinaram-lhe que o poder consubstanciado numa pessoa – um líder – ou num partido, ou uma Nação/Povo seria o mesmo.
Quantas vezes não nos recordamos de ouvir nos diferentes comícios ou reuniões partidárias, de acordo com os preceitos da escola soviética, que o partido “XX” era o Povo e o Povo era o “XX”. E quantas vezes não ouvimos gritarem que ajudar o partido “XX” era ajudar o Povo, logo era ajudar a Nação. (...)"
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