Vanguarda
Depois da conturbada eleição presidencial em que foi declarado vencedor, Félix Tshisekedi após ser empossado, a primeira visita oficial que fez ao exterior foi a Luanda, num périplo que o levará, ainda a outros dois países: o Quénia, onde o esperará, por certo, Raila Odinga – o líder da oposição queniana e convidado pela União Africana par moderar o litígio político entre Martin Fayulu e os resultados eleitorais na RDC –, e ao seu vizinho República do Congo.
No momento em que faço esta análise, ainda decorre a inscrição de candidatos às presidenciais do próximo dia 23 de Dezembro de 2018, ou seja, as candidaturas têm que ser entregues até 8 de Agosto. Quando estiver a ler este texto, algumas dúvidas podem estar já esclarecidas, mas, certamente, muitas haverá ainda por esclarecer.
Kabila não é candidato a um terceiro mandato Afirmações do primeiro-ministro da RDC durante uma deslocação ao Canadá. Confirme-se ou não, é implícito o reconhecimento do esforço de Angola.
Sobre estas questões, e sobre a imprevisibilidade da RDC e de Kabila, falámos com o investigador do Centro de Estudos Internacionais do Instituto Universitário de Lisboa (CEI-IUL), Eugénio Costa Almeida.
Moçambique será o próximo país da CPLP que vai a votos. O país foi recentemente devastado por ciclone que deixou mais de mil mortos. Entretanto, a Guiné-Bissau parece ter ultrapassado os anos de tormenta e de instabilidade política. Pedimos ao investigador Eugénio Costa Almeida, do ISCTE-IUL (CEI-IUL) uma análise ao tempo pós-eleitoral na Guiné-Bissau e aos problemas na região. A Guiné-Bissau Foi o primeiro país da CPLP, neste ano de 2019, a estar sob escrutínio eleitoral. Até ao final do ano, Moçambique também estará sob os focos da observação internacional e da CPLP, com eleições gerais.
Falar sobre Viriato da Cruz, o político, um fundador – ou um dos fundadores – do moderno MPLA é tão fácil, quanto difícil.